A cada dia que passa nota-se um aumento na lista de dispositivos e tecnologias IoT disponíveis no mercado.  Dada esta realidade, a noção de que é escalável agregar inúmeras informações a partir desses sensores, e armazená-los numa sala de servidores, já não é uma solução eficiente a longo prazo.

Com tantos dispositivos a produzirem dados, esta abordagem tradicional torna-se pouco eficiente, mas há uma solução para este cenário: Executar Data & Analytics em serviços distribuídos e também nos próprios dispositivos (edge devices).

Segundo a Gartner, ao invés de investir na criação de novas arquitecturas, as empresas devem investir em cloud computing e edge computing, o que envolverá modelos complementares com os serviços cloud sendo geridos como serviços centralizados que executam não só esta centralização, como também, a distribuição nos servidores on-premises e nos dispositivos IoT.

Está a um clique de potencializar a sua organização com uma abordagem data-driven.

Segundo os principais analistas de mercado, até 2020, 75% dos dados gerados pela empresa serão criados e processados fora da cloud centralizada e dos datacenters, e serão realocados nos dispositivos edge. Também se prevê que até 2028, haverá um aumento constante da incorporação de armazenamento de sensores, computação e recursos avançados de Inteligência Artificial nos dispositivos de última geração.

Descubra quando deverá executar os seus dados através de serviços distribuídos:

» Quando uma fábrica, veículo, casa ou outro local-dispositivo de distribuição que deva operar mesmo quando desconectado de uma plataforma cloud ou de um datacenter corporativo;

» Quando existem regulamentos ou leis que exigem que os dados sejam mantidos dentro do país ou na localidade onde os mesmos são gerados;

» Quando a rede não tem a capacidade de carregar todos os dados para um local central em tempo útil;

» Quando o custo é muito elevado para transportar todos os dados, e não há nenhum benefício em movê-los para um local central;

» Quando a organização precisa de facilitar a tomada de decisões em tempo real processando dados próximos ou nos endpoints. 

Estas tendências disruptivas no sector levam a uma nova mentalidade, na qual Data & Analytics são o facilitador da estratégia geral de negócio, tornando-se essencial compreendê-los e testá-los como uma vantagem competitiva, antes que se tornem muito comuns. Se eles não forem implementados, novas oportunidades de negócio poderão ser perdidas.

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